Clickweb Agência Digital
Multplanos Consultoria
Vendas: (43) 3343-2001 Solicite uma visita!

Notícias


12/04/2016

 

Evitar alimentos e bebidas em temperaturas extremas também evita a sensibilidade nos dentes
Evitar alimentos e bebidas em temperaturas extremas também evita a sensibilidade nos dentes
Comer uma paleta mexicana na praia ou beber uma cerveja bem gelada no happy hour com o pessoal do trabalho pode parecer praxe dos dias de verão. Porém, quem sofre com sensibilidade nos dentes é capaz de pensar duas vezes antes de aceitar esses convites. A dor que atinge a polpa do dente e aparece quando há ingestão de açúcares ou alimentos e bebidas geladas é uma consequência do desgaste do esmalte dentário. A sensibilidade dentária começa toda vez que os canalículos dos dentes estão desprotegidos. Esses canalículos são pequenos túbulos, preenchidos por um líquido e com terminações nervosas, que ficam ligadas à polpa – parte mais interna e sensível dos dentes. A dentina é quem abriga esses canais. Ela é um tecido intermediário na anatomia do dente, fica entre a polpa e o esmalte. O último, além de ser o tecido mais resistente do corpo, é o responsável pela proteção dos que ficam abaixo. Toda vez que o esmalte sofre algum tipo de desgaste, os canalículos ficam expostos e o paciente sofre com a sensibilidade. O desgaste do esmalte pode se dar por fatores patológicos, naturais e químicos. Patológico O desleixo com a higiene oral ou mesmo a escovação feita com muita força pode provocar a inflamação das gengivas, conhecida como gengivite. A dentista Renata Martins (CROSP 102411) explica que conforme forem ocorrendo agressões na gengiva, ela irá se retrair e, como consequência, acabará expondo parte da dentina que estava sendo protegida. Já o hábito de ranger os dentes, conhecido como bruxismo, provoca sensibilidade porque desgasta o esmalte a partir do atrito dos dentes. Nesses casos, tratar a dor não irá resolver o problema. É preciso procurar um profissional para tratar especificamente a causa. Naturais Assim como o restante do corpo, a boca também se mantém em temperatura média de 36º. Toda vez que os tecidos entram em contato com uma superfície muito quente ou muito fria, ocorre algum tipo de estímulo. Com a boca a sensação não é diferente. O problema é que a cavidade oral e os tecidos periodontais periodontal são bem mais finos e sensíveis do que a derme. Segundo Artur Cerri (CROSP 12139), Diretor da Escola de Aperfeiçoamento Bucal da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas (APCD), essas mudanças bruscas de temperatura acabam comprometendo a vitalidade do dente e o ideal é sempre evitar os extremos. Para não abandonar os picolés, Cerri sugere apreciá-lo em mordidas menores, de forma que a superfície de contato com a boca e os dentes seja menor. Caso você já esteja com sensibilidade e queira tomar um suco doce e gelado, utilizar um canudinho também pode ajudar. Químico Outra forma de provocar o desgaste é através do contato com produtos de pH baixo. O consumo de refrigerantes, energéticos, doces ou frutas ácidas faz com que o pH da cavidade oral passe de neutro para ácido, de forma que o esmalte precisa se dissolve na saliva para liberar íons que neutralizem novamente o pH da boca. Tratamento e cuidados Para aproveitar as comidas e bebidas boas do verão sem se preocupar com sensibilidade, cuidar adequadamente da higiene oral é o primeiro passo para não ter problemas. Para que a escovação seja eficaz e segura, o dentista Mario Sérgio Giorgi (CROSP 23331) recomenda começar com uma escova de cerdas macias e, durante a escovação, não utilizá-la em mais de três dentes ao mesmo tempo. Ao higienizar as laterais dos dentes, incline a escova em 45 graus e faça movimentos circulares ao redor da superfície dentária. Já na parte oclusal dos dentes, onde ocorre a mastigação, mexa a escova da esquerda para a direita, com um movimento vai e vem. Utilizar cremes dentais para sensibilidade pode aliviar a dor, pois eles têm uma concentração de flúor maior e atuam como selantes, protegendo os canalículos que ficaram expostos. Embora possam ajudar, os cremes atuam apenas sobre o sintoma do problema. O ideal é sempre procurar um profissional para fazer um tratamento que atue no causador do problema.

Fone: (43) 3343-2001 - Londrina - PR
Rua Senador Souza Naves, 1744