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A nova vacina contra dengue da Sanofi Pasteur foi autorizada para comercialização na última semana e tem chegado ao consumidor final com preços bastante variados. A reportagem do Jornal Estado de S. Paulo encontrou clínicas em São Paulo vendendo por R$ 250 e R$ 305. No entanto, existem clínicas no Brasil cobrando valores abusivos, entre R$ 750 e R$ 915. Em Brasília e no Rio de Janeiro, dos poucos laboratórios que divulgam, a dose sai por R$ 300, de acordo com a Agência Brasil. São necessárias três doses para que o imunizante produza a proteção prometida pelo laboratório. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pediu em comunicado que clientes denunciem estabelecimentos que cobram preços abusivos pela vacina contra dengue. O preço máximo da vacina da Sanofi Pasteur, única que pode ser comercializada no país até o momento, é R$138,53. Esse é o valor é o cobrado das clínicas quando obtém a vacina diretamente do laboratório. Entretanto, as clínicas podem cobrar pela aplicação e armazenamento do produto, aumentando o preço final cobrado ao consumidor. De acordo com regras da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que é a autoridade brasileira para regulação de preços de medicamentos, as clínicas e serviços de imunização devem repassar ao consumidor a vacina pelo preço exato pelo qual foi adquirida pelo fabricante. Segundo a Anvisa, o consumidor deve pedir a discriminação em nota fiscal do preço cobrado pela vacina e pelos serviços prestados no local. Para a agência reguladora, esta é uma forma de evitar preços abusivos. Caso seja necessário denunciar, a nota fiscal deve ser usada como prova do abuso