Desvende 9 mitos sobre quem vive com o vírus HIV
Quando os primeiros casos da Aids surgiram, no início dos anos 1980, ninguém sabia exatamente do que se tratava. Como a maioria das vítimas era de homens homossexuais, a "doença misteriosa" rapidamente ficou conhecida como a "peste gay". Depois, quando perceberam que não eram só gays que adoeciam, passaram a colocar a culpa também nos haitianos, hemofílicos e usuários de drogas. Mas não demorou muito para que as pessoas percebessem, enfim, que o local de origem ou a orientação sexual não eram "pré-requisitos" para contrair o vírus. Hoje, 35 anos após o começo da epidemia, sabe-se que o HIV pode atingir a todos e todas, sem distinção de gênero, classe, raça, origem ou orientação sexual.
Apesar disso, muitos pré-conceitos ainda resistem sobre as pessoas que vivem com o vírus. Mesmo hoje, superado o pior momento da epidemia e com avanços na medicina que permitem ao soropositivo viver bem e com saúde, diversos equívocos que sobreviveram ao tempo ainda fazem com que os portadores do HIV não consigam falar sobre isso abertamente, com medo de não conseguirem emprego ou dos amigos e familiares se afastarem.