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26/05/2017

 

Como a musculação age para amenizar os efeitos do envelhecimento
Como a musculação age para amenizar os efeitos do envelhecimento
Atualmente sabemos que a musculação é uma prática de treinamento extremamente importante para a saúde, para o desenvolvimento corporal e para a prevenção de doenças. Muitos estudos comprovam a eficiência da musculação (exercícios com pesos), provando os benefícios para a saúde das pessoas e para a aptidão física. São inúmeros benefícios como melhoras na massa muscular, flexibilidade e massa óssea, a melhora nas condições funcionais em pessoas com idade avançada, onde temos dentro dos praticantes de musculação idosos com mais força física, disposição e menos sintomas de depressão. Um desses estudos revelou que idosos que envelheceram praticando corrida ou natação apresentaram os mesmos níveis de hipotrofia muscular (diminuição da massa muscular, o contrário de hipertrofia) encontrados em idosos sedentários. Em contrapartida, os que envelheceram praticando musculação apresentaram conservação da massa muscular. Diante dos novos estudos temos a nova realidade de treinamento físico para amenizar os efeitos do envelhecimento baseado no trabalho de força, exercícios musculares, onde a musculação ganhou um papel fundamental para as pessoas envelhecerem com mais saúde, mais força, prevenindo problemas articulares e diminuindo os efeitos do envelhecimento com a diminuição de gordura corporal. Pelo fato de 70% dos acidentes com idosos são devidos a uma capacidade diminuída para andar, correr e saltar, ligada à uma capacidade de coordenação piorada, então fica evidente que vale a pena o treinamento muscular específico para melhorar as atividades diárias em indivíduos idosos. Além disso um fortalecimento dos principais grupos musculares (especialmente a musculatura abdominal e dorsal), conseguido durante a vida toda, evita o aparecimento precoce de problemas posturais, com as respectivas consequências. Através de um treinamento de força, adequado à idade, que acompanhe toda a vida, os processos degenerativos da coluna vertebral, como por exemplo as degenerações dos discos vertebrais lombares, podem ser positivamente influenciados. Essas degenerações são muito comuns em indivíduos de idade, e causam muitas dores e impossibilidade de se locomover com habilidade. As pessoas que treinam com regularidade mostram uma menor morbidez em relação às síndromes das dores lombares do que as pessoas não treinadas. Outro fator importante é a estética já que a musculação age na composição corporal da pessoa, deixando-a mais magra, aumentando a quantidade de músculos e diminuindo a gordura do seu corpo, isso faz com o indivíduo pareça bem mais novo, pois a gordura traz uma aparência de mais idade. A grande vantagem na prática de musculação por pessoas de idade é a reversão do quadro de inabilidade motora decorrente da hipotrofia, evitando os aumentos perigosos de pressão arterial e de frequência cardíaca apresentadas nas atividades da rotina diária. O enfraquecimento muscular das pessoas diante dos esforços da vida diária de alta intensidade, determina respostas hemodinâmicas excessivas, enquanto para pessoas com musculatura mais forte, os mesmos esforços tornam-se menos intenso, exigindo menor grau de esforço muscular e evitando assim, riscos de alteração de pressão arterial e frequência cardíaca. Segundo estudos de Maria A. Flatarone, da Divison on Aging na Harvard Medical School no International Pre-Olympic Scientific Congress on Physical Activity, Sport and Health in Dallas, 1996, o fator condicional da força tem uma importância extraordinária pelas características de envelhecimento corporais influenciáveis (Bio-Markers of Aging), que se encontram bem comprovadas a nível científico, mas ainda pouco conhecidas: Perda de massa muscular Perda de força Redução do metabolismo basal Composição do peso corporal mais prejudicial Diminuição da capacidade aeróbica Redução da tolerância á glicose Proporções de colesterol mais prejudiciais Diminuição da pressão arterial Redução da densidade óssea Termo-regulação mais difícil Maria A. Flaratone (pesquisadora em treinamento), afirma: "A independência funcional na velhice é, a nível corporal, sobretudo, uma questão de força e não de capacidade do sistema cardiovascular". Artigo sobre estudos apresentados no International Pre-Olympic Scientific Congress on Physical Activity, Sport and Health, Dallas, 1996. Hoje sabemos o quanto os exercícios musculares fazem diferença em um programa de treinos para amenizar os problemas do envelhecimento, e com isso podemos focar na força como uma maneira de treinarmos outras capacidades físicas e com isso melhor todo o sistema do indivíduo, cardiovascular, respiratório, endócrino, motor e muscular.

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