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30/06/2017

 

Infecção urinária: bactéria pode afetar os rins e exige tratamento
Infecção urinária: bactéria pode afetar os rins e exige tratamento
A condição que habitualmente chamamos de infecção urinária, na verdade, representa um processo infeccioso, onde ocorre o crescimento de bactérias em algum local do trato urinário (rins, ureter, bexiga e uretra). Na verdade, as bactérias entram no trato urinário a partir da uretra e começam a se multiplicar na bexiga. Essas bactérias podem ficar apenas na bexiga ou progredir no trato urinário até chegar ao rim. Portanto, apesar de parecer que as infecções urinárias sempre surgem nos rins ou os afetam, essa afirmação não é correta.As infecções urinárias podem ocorrer no trato urinário inferior (bexiga e uretra) ou trato urinário superior ou alto (rins). Os quadros que envolvem a bexiga são as conhecidas cistites e os quadros que envolvem os rins são chamados de pielonefrite. As cistites são, na maioria das vezes, causadas por um tipo de bactéria proveniente do trato gastrointestinal, chamada Escherichia coli, e as uretrites também podem ser decorrentes de bactérias provenientes do trato gastrointestinal, mas pelo fato da uretra nas mulheres estar mais próxima da vagina, algumas infecções como herpes, gonorreia e infecção por clamídia podem levar à uretrite.Apenas para se ter uma ideia da frequência das duas condições, os quadros de pielonefrite aguda ocorrem em frequência cerca de 18 vezes menor que os quadros de cistite, o que é importante, pois o quadro clínico da pielonefrite em geral é mais grave e requer, em muitos casos, a hospitalização do paciente. Existem algumas diferenças relacionadas ao sexo quanto à frequência das infecções urinárias. De modo geral, no primeiro ano de vida, as infecções urinárias ocorrem em maior frequência entre os meninos em função de malformações congênitas como na válvula de uretra posterior. Já a partir da idade pré-escolar e na vida adulta, as mulheres costumam apresentar mais episódios de infecção urinária que os homens.Sabe-se que entre as mulheres o pico de ocorrência das infecções urinárias ocorre no início da atividade sexual, durante a gestação ou após a menopausa, de forma que os estudos indicam que em cerca de 40% das mulheres ocorrerá pelo menos um episódio de infecção urinária ao longo da vida. Os fatores que explicam essa maior propensão das mulheres a esta doença são uretra mais curta, maior proximidade do ânus ao vestíbulo vaginal e uretra e uso, por exemplo, de gel espermicida que altera a acidez e flora vaginal da região. Por outro lado, entre os homens, são descritos alguns fatores benéficos que os protegeriam de desenvolver este quadro, sendo eles o maior comprimento da uretra, maior fluxo urinário e o fator antibacteriano prostático. Há ainda, apesar de controverso, o fato de que a circuncisão diminuiria o risco de infecção por não ocorrer ligação das bactérias ao prepúcio. No entanto, a partir da quinta ou sexta década de vida, algumas condições podem favorecer o surgimento das infecções urinárias, como alterações na próstata e necessidade de colocação de sonda vesical, que favoreceria a migração das bactérias. As infecções urinárias podem ser classificadas em não complicadas e complicadas, e entre as infecções não complicadas está, por exemplo, a cistite. Nessa situação, tanto a estrutura quanto a funcionalidade do trato urinário são normais, não havendo, portanto, comprometimento dos rins. Já entre as infecções complicadas podemos usar como exemplo a pielonefrite, ou seja, a infecção que envolve o rim. A ocorrência de pielonefrite aguda complicada é maior entre as mulheres, tanto em ambiente não hospitalar quanto em pacientes hospitalizados. Existe uma grande variedade de situações ou doenças que se associam com as infecções complicadas como, por exemplo, aquelas relacionadas a processos obstrutivos da uretra (como a hipertrofia prostática benigna, presença de tumores, cálculos renais, estenoses ou estreitamento ureterais, cistos renais, ou presença de divertículos na bexiga), alterações funcionais do trato urinário (bexiga neurogênica, refluxo vesicoureteral, uso de cateter uretral de demora) e alterações metabólicas (diabetes melito, insuficiência renal, transplante renal, etc.). O tratamento das infecções urinárias em geral envolve o uso de um antibiótico que será escolhido de acordo com a bactéria encontrada nos exames que serão solicitados. Assim, nos quadros de obstrução urinária, o que acontece é que a urina fica retida por mais tempo na bexiga, propiciando o crescimento das bactérias e, além disso, à medida que a bexiga se distende pelo acúmulo de urina, a mucosa que reveste a bexiga perde a capacidade de destruir as bactérias.

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