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07/08/2017

 

Câncer de próstata avançado: veja novidades no tratamento
Câncer de próstata avançado: veja novidades no tratamento
O câncer de próstata é a malignidade mais frequente em homens do mundo todo. Estima-se que aproximadamente 1,3 milhão de homens são diagnosticados com a doença todos os anos no mundo inteiro. No Brasil, observamos uma maior proporção de casos diagnosticados em estágios avançados da doença. Em algumas regiões do país com piores índices de assistência à saúde, pode atingir até 40% dos casos diagnosticados já com doença avançada ou metastática. A dificuldade no acesso ao sistema de saúde ou mesmo questões culturais podem explicar boa parte dos casos diagnosticados em estágios mais avançados. Isso impacta diretamente e eleva os índices de mortalidade relacionados ao câncer de próstata em nosso país. Limitações ao tratamento de cânceres de próstata avançado O desenvolvimento de novas estratégias de tratamento é uma área de grande interesse da ciência nos últimos anos. Na ultima década houve uma expansão do conhecimento e melhor entendimento de vias moleculares alternativas, que acionam mecanismos de resistência do câncer de próstata à quimioterapia e aos bloqueadores hormonais de ultima geração. Quando a doença avançada é detectada, comumente utilizamos medicações que bloqueiam ação da testosterona no corpo inteiro - conhecido pelos médicos como castração química. Isso porque o câncer de próstata utiliza a testosterona como combustível para acelerar a velocidade de multiplicação de suas células. Com o passar do tempo o câncer pode se tornar resistente a esse bloqueio hormonal, levando ao surgimento de novas células com a capacidade de continuar se multiplicando independentemente dos níveis baixos de testosterona. Nesse estágio, dizemos que o câncer se tornou resistente a castração química. Novidades para resolver estes problemas Até 2011, quando o câncer de próstata atingia o estágio de metástases resistentes ao bloqueio da testosterona, a única opção de tratamento disponível era a utilização de quimioterapia. Pesquisas recentes vem aprimorando a investigação dos mecanismos de escape do câncer de próstata. Com isso presenciamos acompanhamos o surgimento de inúmeras novas moléculas, tanto quimioterapia quanto bloqueadores hormonais de última geração, sendo estas ultimas utilizadas apenas quando a quimioterapia não mostrava mais resultados. Em seguida pesquisadores demonstraram que a utilização desses novos bloqueadores hormonais poderiam também trazer benefício de maior chance de sobrevivência quando utilizados mesmo antes da quimioterapia. Dois estudos recentes apresentados no maior Congresso de Cancerologia Mundial, organizado pela American Society of Clinical Oncology (ASCO), que aconteceu em junho de 2017 em Chicago, EUA, trazem resultados positivos com a utilização da droga abiraterona - um bloqueador de ultima geração da produção de testosterona. Os estudos demonstraram que a droga levou a um aumento na sobrevivência global para homens com o câncer de próstata localmente avançado ou com metástases ainda não haviam recebido qualquer bloqueador da testosterona ou quimioterapia. No Brasil, a droga ainda não está disponível no sistema público de saúde mas já é usada no sistema de saúde privada e complementar (convênios) desde 2015, para casos que já foram tratados com quimioterapia. Seu uso ainda não está liberado no pais para homens que não foram tratados com quimioterapia ainda. Outros campos da pesquisa em câncer de próstata também mostram resultados animadores. O surgimento de moléculas radioativas que podem ser injetadas na circulação sanguínea e que possuem alta afinidade pelas células do câncer de próstata, vem demonstrando também ganhos significantes no aumento da sobrevivência. Outros avanços no campo da imunologia (anti-corpos e vacinas) também contribuíram o aumento das opções no arsenal de tratamento do câncer de próstata avançado e com metástases. Essas medicações aumentam a capacidade do sistema de imunidades em reconhecer as células anormais do câncer de próstata. Essas novas drogas tem a vantagem de apresentarem efeitos colaterais menos severos. Os avanços não se restringem somente ao campo de tratamentos. Melhoramentos das técnicas diagnósticas trazem maior poder de detecção precoce de formas avançadas da doença, como a ressonância magnética de alta resolução, cintilografia óssea e moléculas com alta afinidade à membrana das células do câncer, favorecem a geração de imagens de alta precisão para um diagnóstico mais preciso. Quando todos esses avanços são somados, temos um panorama animador para o diagnóstico, tratamento e controle do câncer de próstata em suas formas avançadas e com metástases. Em um futuro próximo, aumentará o conhecimento da comunidade científica sobre qual a forma ideal de utilização, associação ou sequenciamento dessas e de outras novas opções de tratamento que surgirão.

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