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19/10/2017

 

Comer placenta pode trazer riscos à saúde, indica pesquisa
Comer placenta pode trazer riscos à saúde, indica pesquisa
A prática de ingerir placenta depois de dar à luz conquistou muitas adeptas nos últimos tempos, sendo realizada pela apresentadora e chef de cozinha Bela Gil e também pela socialite Kim Kardashian. A razão pela qual excutam essa técnica chamada placentofagia é porque ela traria benefícios para o pós-parto. Alguns acreditam que a ingestão da placenta aumenta os seus níveis de nutrição podendo ajudar a melhorar o humor e produção de leite das novas mães. Contudo, uma recente pesquisa publicada no periódico "American Journal of Obstetrics & Gynecology" descobriu que o ato não traz nada de bom e inclusive pode trazer riscos para saúde da mãe e do bebê. "A placentofagia é um hábito de mamíferos não-humanos para apagar rastros para predadores, que vão atrás das crias. Essa ação é gerada ainda pela falta de recursos disponíveis aos animais logo após o nascimento do filhote, quando a mãe não pode sair do lado de seu filhote, mas precisa se alimentar. O que não ocorre com grande parte das mulheres no pós-parto", disse ao Minha Vida o ginecologista e obstetra Cláudio Basbaum. Para análise, pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, revisaram estudos anteriores sobre as consequências do consumo da placenta. De acordo com os resultados, a ingestão da placenta expõe a mãe a infecções bacterianas, toxinas e hormônios acumulados no órgão, o que também pode impactar a amamentação, afetando o bebê. "Com o passar da gestação, a placenta vai progressivamente envelhecendo e, com isso, perde suas principais funções. Ela é uma estrutura feita de vasos sanguíneos e funciona como um elemento intercomunicador, permitindo as trocas daquilo o que é produzido pela mãe, levando os nutrientes, ferro, cálcio, proteínas, fatores imunológicos maternos e fazendo trocas de oxigênio e gás carbônico entre mãe e bebê até o nascimento", comentou Cláudio Basbaum. Segundo o principal autor do estudo, o professor de obstetrícia clínica e ginecologia Amos Grünebaum, até mesmo nos formatos em cápsula e em pó, mais comuns no mercado, a placenta ainda pode oferecer os riscos. No EUA, encapsular uma placenta custa entre 200 e 400 dólares. Em junho, um relatório do Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos ressaltou os riscos de ingerir placenta sem aquecê-la suficientemente a ponto de matar bactérias presentes. Na ocasião, o órgão trouxe o caso de um bebê que desenvolveu uma infecção bacteriana a partir da contaminação da placenta ingerida pela mãe.

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