Doente para treinar? Descubra se é preciso reduzir o ritmo
Na vida tão corrida que temos, ainda que sejamos acometidos por dores no corpo, dor de cabeça e outros sintomas da gripe, desagradáveis, mas nada graves, não interrompemos nossas rotinas de trabalho e outras tantas atividades, seja simplesmente por não existir essa possibilidade ou ainda porque não queremos interrompê-la.Nesse contexto, uma situação comum e que gera bastante dúvida é com relação a quem consegue inserir e engatar uma rotina de atividades físicas e não gostaria de parar por conta de uma eventual doença. Fazer exercício mesmo sem estar com saúde plena traz algum risco de agravamento ou, no caminho inverso, será que traz algum benefício?
A resposta pode ser neutra, positiva ou negativa, uma vez que depende de muitas variáveis, como: qual a enfermidade, o grau de estágio que está, bem como o nível de cansaço da pessoa, sua alimentação e hidratação naquele dia. Também são fatores determinantes o local e o tipo de exercício que fará, a intensidade e duração da atividade física e até o que vai fazer após realizá-la.
Apesar de complexa, a decisão sobre treinar ou não, mesmo não estando plenamente saudável, passa por alguns conceitos básicos. O primeiro deles é o fato de que se exercitar acima da intensidade da maioria das atividades do seu dia a dia significa gerar um aumento de toda atividade e processos fisiológicos (de funcionamento) dos vários sistemas corporais (cardiovascular, respiratório, neural, renal, hormonal, etc).
O segundo conceito básico é que todo funcionamento do corpo gera algum desgaste por menor que seja e, portanto, precisa de recuperação, ou seja, quanto mais atividade, mais necessidade de recuperação. Todos os processos de recuperação são feitos pelo sistema de defesa, chamado de sistema imunológico. Ele serve tanto na recuperação do desgaste do corpo originado do exercício, quanto na recuperação do desgaste causado pelas enfermidades.