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27/08/2019

 

Por que a gripe pode causar febre?
Por que a gripe pode causar febre?
Dor de garganta, tosse seca, secreção nasal, mal-estar, febre e fadiga intensa1. É muito provável que, em algum momento da vida, você tenha sentido estes - ou mais - sintomas de uma vez só. Estamos falando da influenza, popularmente conhecida como gripe, uma das infecções virais mais comuns em todo o mundo2. Apesar de ter duração limitada, em torno de um a quatro dias1, ela pode causar complicações graves em crianças pequenas, idosos, gestantes e pessoas com a saúde debilitada2. Portanto, reconhecer os sintomas, buscar tratamento médico e investir em medidas preventivas2 são alguns cuidados que ajudam na redução do risco de adquirir ou transmitir a gripe2. Febre: o primeiro e mais importante sintoma De acordo com o Ministério da Saúde, um dos primeiros e mais importantes indícios da infecção pelo vírus influenza é a febre, em geral acima de 38ºC, seguida de dor muscular, prostração, cefaleia (dor de cabeça) e tosse seca1. O aumento da temperatura corporal é fundamental para reconhecer a gripe e dura em torno de 3 dias1. Os sintomas sistêmicos são muito intensos nos primeiros dias da doença1, o que explica aquela vontade de ficar na cama o dia inteiro, que é absolutamente normal. Mas e a febre, por que será que ela aparece quando estamos gripados e qual é a sua importância? Em primeiro lugar, é importante explicar que temperatura indica febre. Os serviços de emergência médica, por exemplo, consideram febre se a temperatura medida for maior do que 37,8º3. Este sintoma nada mais é do que um "alerta" do organismo4, ou seja, merece a nossa atenção e observação. A temperatura corporal é regulada pelo centro termorregulador4, localizado no hipotálamo anterior, e funciona como uma espécie de termostato4 pessoal, cujo objetivo é manter o equilíbrio entre produção e perda de calor4. Quando o corpo identifica uma infecção, como a ação do vírus influenza (ou de outros agentes infecciosos, como as bactérias), ocorre o aumento da temperatura5 normal, resultando na febre. Esse é um mecanismo do nosso cérebro que tem como objetivo ajudar no combate dos agentes infecciosos5. Ou seja, a febre é um sintoma, não uma doença - e que pode ser encarado até de forma positiva, já que se trata de uma resposta natural do organismo. Além disso, o aumento da temperatura corporal estimula alguns mecanismos celulares6 e faz com que o sistema imunológico combata os agentes infecciosos, como o vírus da gripe, da forma mais apropriada. Como prevenir a gripe e aliviar o desconforto A melhor forma de prevenir a gripe é por meio da vacinação1. Porém, até mesmo pessoas vacinadas podem apresentar os sintomas da gripe, principalmente aquelas que fazem parte do grupo de risco de que falamos anteriormente, como crianças pequenas, gestantes, idosos e pessoas com comorbidades e doenças crônicas1. Nesses casos, a recomendação do Ministério da Saúde é a de que os pacientes procurem imediatamente uma unidade de saúde, para que o médico avalie a necessidade de prescrever o uso de um medicamento antiviral1. Em paralelo, é possível investir em alguns cuidados que ajudam a driblar o desconforto causado pelos sintomas da gripe. Com a febre, por exemplo, há a perda acelerada de fluidos5, principalmente em crianças, o que reforça a importância da ingestão de líquidos com uma frequência maior. Sabemos que, além da febre e outros sintomas clássicos, como coriza e tosse, a gripe pode causar dor generalizada no corpo e nas juntas1. Isso ocorre porque a infecção por influenza leva a um aumento de genes relacionados à degradação muscular8 e diminui genes responsáveis pela construção de músculos esqueléticos8. A infecção viral ainda afeta a nossa força muscular e a capacidade de locomoção8. Portanto, ficar em repouso enquanto o organismo se recupera é muito importante9. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos recomenda que os pacientes infectados pelo influenza que não compõem o grupo de risco permaneçam em casa por pelo menos 24h após o fim da febre9, para evitar a transmissão do vírus para outras pessoas.

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