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17/10/2019

 

Uso de antidepressivos depois dos 65 anos vem aumentando
Uso de antidepressivos depois dos 65 anos vem aumentando
Estudo do Reino Unido também mostra que foi pequena a mudança no número de idosos diagnosticados com a doença A proporção de idosos acima dos 65 anos que fazem uso de antidepressivos mais do que dobrou nas últimas duas décadas. No entanto, o número de pessoas mais velhas diagnosticadas com depressão não teve oscilação dessa magnitude. Talvez, portanto, não estejamos resolvendo nenhum problema, e sim nos medicando cada vez mais. O estudo resultou de uma parceria das universidades de Cambridge, East Anglia, Newcastle e Nottingham, todas no Reino Unido, e foi publicado no “British Journal of Psychiatry”. Os dados são tão volumosos que, mesmo se referindo a britânicos, valem para nossa reflexão. Os pesquisadores se basearam em levantamentos realizados entre 1991 e 1993 e entre 2008 e 2011, nos quais foram entrevistadas mais de 15 mil pessoas na Inglaterra e no País de Gales. No primeiro período analisado, 4.2% dos idosos usavam antidepressivos, enquanto, 20 anos depois, esse percentual pulou para 10.7%. Em relação à ocorrência da doença, nos anos de 1990, o contingente afetado girava em torno de 7.9%, tendo baixado para 6.8%. Nas duas fases do estudo, a enfermidade era mais comum entre as mulheres. O professor Antony Arthur, pesquisador de East Anglia, lembrou que a depressão afeta a qualidade de vida no mundo inteiro, mas que ainda não há muitas informações relacionadas aos idosos. “A depressão atinge uma em cada 15 pessoas acima dos 65 anos e isso impacta o indivíduo e sua família. Houve uma mudança pequena na prevalência da doença, mas a proporção de pacientes tomando antidepressivos teve um salto. Isso pode ter sido provocado não só pelo diagnóstico correto, mas também por um excesso de prescrições ou utilização da medicação para outras condições de saúde. Qualquer que seja a explicação, esse aumento substancial não reduziu a depressão na população acima dos 65 anos”, afirmou. s participantes foram ouvidos sobre as atividades diárias, os cuidados com a saúde e remédios que tomavam. Os questionários tinham ainda o objetivo de averiguar a existência de depressão entre os entrevistados. A professora Carol Brayne, do Instituto de Saúde Pública da Universidade de Cambridge, comentou: “enquanto o número de casos de demência vem caindo, esse novo trabalho mostra que a depressão não apresentou redução, mesmo com a utilização dramaticamente aumentada de medicamentos. O quadro nos traz preocupação, dado o potencial de efeitos adversos da combinação de medicações diferentes em idosos”. Para o professor Antony Arthur, o quadro merece atenção: “as causas e os fatores que perpetuam a depressão, além das melhores práticas para administrar a doença, continuam sem o endereçamento devido”.

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