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30/10/2012

 

Estimulação cerebral trata depressão sem causar efeitos colaterais
Estimulação cerebral trata depressão sem causar efeitos colaterais
Estimulação cerebral magnética alivia sintomas da depressão sem causar efeitos colaterais como sono ou excitação comumente vistos com medicamentos antidepressivos. É o que revela estudo de pesquisadores da Georgia Health Sciences University, nos EUA. A pesquisa revela que o sono dos pacientes fica melhor conforme a depressão melhora, mas o tratamento com estimulação em si não aumenta a sonolência ou causa insônia. Problemas do sono são efeitos colaterais comuns de antidepressivos. Alguns medicamentos sedam os pacientes, enquanto outros estimulam e aumentam a insônia. A falta de sono ocorre em 50 a 90% dos pacientes com transtorno depressivo. Outros pacientes deprimidos queixam-se de excesso de sono. Segundo os pesquisadores, a boa notícia é que a estimulação cerebral não contribui para a insônia ou sono excessivo. A equipe avaliou o efeito antidepressivo da estimulação cerebral magnética em 301 pacientes resistentes a medicamentos antidepressivos. Os pacientes passaram por sessões de 40 minutos, cinco dias por semana, durante seis semanas. A estimulação transcraniana tem como alvo o córtex pré-frontal do cérebro, envolvido na regulação do humor, bem como outras funções de ordem superior, como planejamento, avaliação e tomada de decisão. Neste procedimento, o paciente senta-se em uma cadeira e recebe pulsos breves de uma força magnética na parte frontal da cabeça. A energia magnética faz com que as células do cérebro se aproximem da superfície do cérebro para aumentar sua atividade, que por sua vez influencia a atividade do cérebro como um todo. Os resultados comprovaram a eficácia da estimulação sobre a depressão. "É importante para nós compreender toda a gama de efeitos de qualquer tratamento que oferecemos. Uma das coisas ruins sobre a depressão é que muitas vezes os pacientes não conseguem dormir. Este é um sintoma significativo. Se os pacientes não podem dormir, realmente isso contribui para sua aflição, e até aumenta a probabilidade de suicídio. Precisamos de tratamentos antidepressivos que os pacientes possam tolerar de modo que persistam no tratamento. Nosso estudo adiciona à evidência de que a estimulação cerebral tem poucos efeitos colaterais", afirma o autor da pesquisa Peter B. Rosenquist. O transtorno depressivo afeta aproximadamente 14,8 milhões, ou cerca de 6,7% dos adultos norte-americanos de acordo com o Instituto Nacional de Saúde Mental. É a principal causa de incapacidade entre os 15 e 44 anos. Apesar dos números, Rosenquist admite que não está claro o que causa depressão ou exatamente como antidepressivos e outras terapias, tais como a estimulação, trabalham.

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