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29/11/2012

 

Adesivo com microagulhas pode substituir vacinas convencionais contra sarampo
Adesivo com microagulhas pode substituir vacinas convencionais contra sarampo
Cientistas do Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos EUA, descobriram que a vacina contra sarampo dada por meio de adesivos de microagulhas indolores e de fácil administração oferece imunidade tão eficaz quanto a fornecida por via subcutânea. O estudo, que utilizou uma técnica para estabilizar a vacina do sarampo, mostrou que a imunização permaneceu eficaz durante pelo menos 30 dias após ter sido dada por meio das microagulhas. Os resultados mostraram que a vacina foi rapidamente liberada na pele e capaz de induzir uma resposta imune potente em um modelo animal. A equipe acredita que a técnica de microagulhas pode fornecer uma nova ferramenta para programas internacionais de imunização contra o sarampo, que matou cerca de 140 mil crianças em 2010. "Mostramos neste estudo que vacina contra o sarampo entregue usando as microagulhas produziu uma resposta imune muito semelhante com a resposta produzida quando a vacina é fornecida por via subcutânea", afirma o autor Chris Edens. Programas atuais de vacinação contra o sarampo usam agulhas hipodérmicas convencionais para entregar o vírus inativado. Grandes programas de imunização globais, no entanto, necessitam de apoio logístico significativo, pois a vacina tem de ser mantida refrigerada. Como exige uma injeção de agulha hipodérmica, programas de imunização devem ser realizados por pessoal médico qualificado. Finalmente, agulhas e seringas usadas devem ser descartadas adequadamente para evitar a transmissão da doença ou a reutilização. O uso de microagulhas adesivas poderia eliminar a necessidade de transporte de agulhas, seringas e água estéril, reduzindo as exigências logísticas. A vacinação pode ser feita por pessoal com menos formação médica, que vão simplesmente aplicar os adesivos na pele e removê-los depois de alguns minutos. A equipe agora está trabalhando para melhorar a estabilidade da vacina com o objetivo de eliminar a necessidade de refrigeração. Eles também estão estudando o uso de microagulhas a base de polímero que seriam totalmente dissolúveis na pele, eliminando a necessidade de descarte em lixos. A vacina ainda precisa ser avaliada quanto à segurança e eficácia em um modelo de primata não humano e em vários ensaios clínicos antes de poder ser utilizada na prática clínica em humanos

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