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07/01/2013

 

Terapia com feixe de plasma mata até 90% das células cancerosas
Terapia com feixe de plasma mata até 90% das células cancerosas
Pesquisadores norte-americanos descobriram um novo tipo de tratamento que utiliza um plasma, gás de partículas eletricamente carregadas, para matar as células cancerígenas, mantendo as células saudáveis intactas. A pesquisa sugere que a técnica pode ser utilizada, no futuro, em pacientes que lutam contra a leucemia. "Temos um dispositivo realmente incrível. Podemos gerar um feixe de plasma que tem temperatura ambiente. Ele não queima nada, não destrói ou cria buracos. Podemos tocá-lo com a mão", afirma o pesquisador Mounir Laroussi, da Old Dominion University. Após 10 minutos de tratamento com o maçarico de plasma frio, mais de 90% das células de leucemia foram destruídas, de acordo com o estudo publicado no Journal of Physics D: Applied Physics. A leucemia é o câncer infantil mais comum e é responsável por quase um terço de todas as mortes relacionadas com câncer em crianças. "Atualmente, os sobreviventes de leucemia podem levar vidas saudáveis, mas a longo prazo os efeitos colaterais dos tratamentos, incluindo quimioterapia, radioterapia e transplante de medula óssea, permanecem graves", destaca Laroussi. O plasma frio, por outro lado, é feito a partir de gases com temperatura ambiente que não tóxicos e não apresentam efeitos negativos colaterais a longo prazo, segundo os cientistas. A equipe criou o plasma frio enviando elétrons super-velozes através de gases como o hélio e ar. Estes elétrons atingem os átomos e moléculas com tanta energia que retiram os elétrons mais externos dos átomos e moléculas do gás, criando uma mistura pastosa livre de elétrons e íons. O gás continua a ter cerca da temperatura ambiente, porque a energia necessária para separar os elétrons dos seus átomos se dissipa rapidamente, deixando os íons frescos. Quando as células de leucemia foram tratados com o feixe de plasma frio, os cientistas descobriram algo inesperado: as células não morrem imediatamente. "Em vez disso, logo após o experimento, as células ainda estão bem, mas depois de quatro a oito horas, elas começam a morrer", afirma Laroussi. Laroussi acredita que o efeito retardado do tratamento com plasma indica que ele desencadeia uma reação bioquímica que leva a célula cancerosa a se matar, deixando as células saudáveis intactas. Uma das moléculas de plasma frio é uma molécula de oxigênio reativo, especialmente feito de três átomos de oxigênio, conhecidos como o ozono, em vez de os dois átomos de moléculas de oxigênio do ar. Os cientistas já sabiam desde o início do século XX que o ozônio age como um desinfetante e pesquisas recentes demonstraram que o ozônio mata infecções bacterianas, uma inovação importante no tratamento de feridas e infecções resistentes a medicamentos. Pesquisadores identificaram que esse ozônio tem papel fundamental na segmentação das células cancerosas. A molécula é um subproduto natural do ciclo metabólico da célula. As células cancerosas têm metabolismos mais altos do que as células saudáveis, o que eleva os níveis de ozônio naturalmente. Adicionando a quantidade certa de ozônio extra às células cancerosas pode empurrar seus níveis já elevados acima do limite e ativar o suicídio das células cancerosas. As células saudáveis, com seus metabolismos mais lentos, têm níveis de ozônio abaixo deste limiar e permanecem sem danos. Além de mais trabalho no tratamento da leucemia, Laroussi disse que há muitas aplicações futuras para o plasma de baixa temperatura, como em infecções bacterianas e até mesmo no tratamento de placas que causam doenças de Parkinson e Alzheimer. Os pesquisadores estão atualmente desenvolvendo novas formas de adaptar as doses de plasma para câncer de pele, pulmão e cérebro.

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