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11/02/2013

 

Técnica de imagem reduz pela metade número de prognósticos incorretos de câncer
Técnica de imagem reduz pela metade número de prognósticos incorretos de câncer
Cientistas da Noruega desenvolveram um programa de computador que pode calcular a malignidade de tumores cancerígenos com 80% de precisão através do estudo da composição da cadeia de DNA nos núcleos das células. A técnica tem potencial para reduzir pela metade o número de prognósticos de câncer incorretos. Em três anos, o método pode ser utilizado em humanos com câncer de cólon, ovário e próstata. Atualmente, pacientes com câncer são tratados em excesso ou em falta porque os patologistas simplesmente não sabem o suficiente. Prognósticos são feitos estudando amostras de tecido de câncer em um microscópio. A certeza do prognóstico é de apenas 60%. Segundo os pesquisadores, o novo método não irá substituir patologistas, mas será uma ferramenta para ajudá-los. A equipe acredita que a probabilidade de um prognóstico correto aumenta em 33% com a técnica. Mesmo que dois pacientes recebam a mesma avaliação de risco e o mesmo tratamento, um pode morrer, enquanto o outro fica bem. Isso tem a ver com a epigenética. A epigenética é uma ciência moderna sobre os interruptores que ligam e desligam os genes. Genes em cânceres são desligados e ligados de forma diferente do que em células saudáveis. Quais genes são ligados e desligados, portanto, pode ser a diferença entre a vida e a morte. O novo método se baseia em análises de imagem de todas as seções de câncer de pacientes dos últimos vinte anos, e combina as respostas com o que acontece com cada paciente. "Nós tivemos acesso a um arquivo de seções patológicas de 5 mil pacientes com câncer de cólon e de reto, por dez anos a partir do momento do diagnóstico. Nós escolhemos 300 pacientes, metade dos quais se saíram bem e metade que não teve resultados positivos", observa o pesquisador Håvard Danielsen, da University of Oslo. Utilizando análise de imagem, os pesquisadores podiam ver como a cromatina (a mistura da cadeia de DNA e todas as outras proteínas do núcleo celular) foram organizadas. Eles analisaram 2 mil núcleos de células a partir do mesmo paciente. A sequência de DNA consiste de mais de 20 mil genes e tem quase dois metros de comprimento. A fim de ajustar a cadeia de DNA inteira em um núcleo de célula, que tem apenas seis micrômetros, partes dos genes devem ser embaladas juntas. Os genes que são hermeticamente embalados ficam desligados. Os outros genes estão ativos. É possível colorir os genes ativos com um corante especial. As seções de luz representam genes ativos, enquanto as seções escuras mostram as partes da cadeia de DNA que estão desligadas. O método de análise de imagem pode interpretar a organização do DNA no núcleo da célula olhando as texturas. "As diferenças entre as imagens de células com prognósticos bons e maus são muito pequenas. Nós usamos métodos matemáticos e estatísticos para mapear os padrões de textura. Estes são impossíveis de ver a olho nu", afirma o pesquisador Fritz Albregtsen. O objetivo é encontrar um número pequeno de parâmetros que permitam que o método de análise possa distinguir claramente entre bons e maus prognósticos.

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