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10/03/2013

 

Identificado neurotransmissor ligado à sensação de felicidade
Identificado neurotransmissor ligado à sensação de felicidade
Cientistas da UCLA, nos Estados Unidos, demonstraram, pela primeira vez, uma ligação entre um peptídeo específico e a sensação de felicidade. A pesquisa mostra que o neurotransmissor hipocretina atinge níveis mais altos quando os indivíduos estão felizes, mas diminuiu quando eles ficam tristes. Os resultados sugerem que o aumento de hipocretina poderia elevar tanto o humor quanto o estado de alerta em humanos, abrindo portas para possíveis tratamentos futuros de doenças psiquiátricas como depressão. Além disso, o estudo mediu pela primeira vez, a liberação de outro peptídeo, chamado hormônio de concentração de melanina, ou MCH. Os pesquisadores descobriram que o seu lançamento foi muito baixo na vigília, mas aumentou muito durante o sono, sugerindo um papel fundamental desse neurotransmissor na sonolência. O estudo foi publicado na Nature Communications. "Os resultados atuais explicam a sonolência da narcolepsia, assim como a depressão que frequentemente acompanha esta doença. As descobertas também sugerem que a deficiência de hipocretina pode estar por trás da depressão", afirma o autor sênior Jerome Siegel. Em 2000, Siegel e seus colegas demonstraram que as pessoas que sofrem de narcolepsia, distúrbio neurológico caracterizado por períodos incontroláveis de sono profundo, tinham 95% menos células nervosas de hipocretina no cérebro do que aquelas sem a doença. O estudo foi o primeiro a mostrar uma possível causa do distúrbio biológico. Como a depressão está fortemente associada à narcolepsia, os pesquisadores começaram a explorar a hipocretina e sua possível ligação com a depressão. Eles recrutaram oito pacientes que estavam sendo tratados para epilepsia intratável. Os pacientes foram implantados com eletrodos de profundidade intracranianos para identificar focos de convulsões para o tratamento cirúrgico potencial. A localização dos eletrodos foi baseada exclusivamente em critérios clínicos. Os pesquisadores, com o consentimento dos pacientes, usaram estes mesmos eletrodos de "carona" na sua investigação. Uma membrana semelhante à utilizado na diálise de rins e um procedimento de radioimunoensaio muito sensíveis foram usados para medir a liberação de hipocretina e MCH. Os pacientes foram examinados enquanto assistiam televisão; estavam envolvidos em interações sociais; comiam; passavam por manipulações clínicas, e experimentavam a transição de sonolência para o sono. Anotações das atividades foram feitas ao longo do estudo a cada 15 minutos em sincronia com a coleta de amostras por um pesquisador. Os sujeitos avaliaram seus humores e atitudes por meio de um questionário, que foi administrado a cada hora durante o período em que eles estavam acordados. Os pesquisadores descobriram que os níveis de hipocretina não foram relacionados com a excitação em geral, mas foram maximizados durante emoções positivas, raiva, interações sociais e despertar. Em contraste, os níveis de HCM foram máximos durante o início do sono e mínimo durante interações sociais. "Os resultados sugerem que as anormalidades no padrão de ativação destes sistemas podem contribuir para vários distúrbios psiquiátricos", conclui Siegel.

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