Em testes clínicos conduzidos por pesquisadores do Centro Médico Erasmus, em Roterdã, na Holanda, com mais de 7.000 pacientes, os grupos que foram tratados com placebo (uma substância inócua, geralmente açúcar ou farinha, com aparência de medicamento) ou que não receberam tratamento nenhum tiveram uma taxa de cura de 36%. Entre as pessoas que receberam remédios, o índice foi de 39,6%.
Por causa da proximidade dos resultados e dos perigos e efeitos colaterais que alguns remédios para dor de cabeça podem causar, os autores da pesquisa recomendam a prescrição cautelosa de medicamentos e mesmo, se for o caso, deixar de lado os remédios. “Pode ser melhor esperar antes de aplicar qualquer tratamento com remédios, principalmente nos casos de cefaleia tensional (menos forte que a enxaqueca)”, afirma o estudo.