Clickweb Agência Digital
Multplanos Consultoria
Vendas: (43) 3343-2001 Solicite uma visita!

Notícias


03/07/2013

 

Conjuntivite tem causas diversas e tratamentos específicos
Conjuntivite tem causas diversas e tratamentos específicos
Os primeiros sintomas são um prenúncio do que está por vir: olhos vermelhos e marejados. Isso na melhor das hipóteses. É que, dependendo do tipo de conjuntivite, as pálpebras se grudam e surge uma secreção amarelada bem no canto interno dos olhos. Quem já teve o incômodo fica tentado a aplicar o mesmo colírio que o oftalmologista indicou anteriormente. Errado. Há várias causas e vários tipos do mal. O tratamento, portanto, nem sempre é o mesmo. E aí medicamentos mal usados podem levar a problemas bem mais graves do que a própria doença. Como o próprio nome sugere, o alvo é sempre o mesmo: a conjuntiva, aquela membrana que reveste a parte branca do globo ocular, que é rica em minúsculos vasos sangüíneos. "A inflamação faz com que eles fiquem mais irrigados e, consequentemente, a aparência do olho se torna muito vermelha", explica Luís Paves, oftalmologista da Universidade Federal de São Paulo, a Unifesp. O quadro dura de uma semana a 15 dias e geralmente compromete os dois olhos - primeiro um, depois o outro. A conjuntivite só é contagiosa quando provocada por vírus ou bactérias. E há casos em que esses dois agentes agem em conjunto. Isso porque, algumas vezes, o tipo viral facilita a evolução de uma infecção bacteriana. "Isso torna o caso mais grave e obriga a uma alteração do tratamento", alerta o oftalmologista Ronaldo Boaventura Barcellos, do Instituto Penido Burnier, em Campinas, no interior paulista. "Os agentes infecciosos não são transmitidos pelo ar, mas pelo toque", avisa o oftalmologista Ricardo Nunes Eliezer, do Hospital Samaritano, em São Paulo. Então, basta um aperto de mão ou o uso compartilhado de uma toalha de rosto, por exemplo, para o contágio acontecer. O tipo menos frequente de conjuntivite é aquele provocado por agentes químicos, que irritam os olhos e desencadeiam um processo inflamatório. Quem vive nos grandes centros urbanos nem sempre fica imune à poluição atmosférica - exemplo clássico dessa manifestação da doença. É que as partículas em suspensão no ar atingem em cheio a conjuntiva. O excesso de cloro na água da piscina e até o uso indiscriminado de colírios também são agressores externos. Essa forma de conjuntivite, no entanto, não é transmissível. Segundo um estudo do Instituto Penido Burnier, até mesmo o filtro solar pode causar conjuntivite química. Após avaliar 368 pacientes com idades entre 16 e 45 anos, no período de 2004 a 2006, os pesquisadores de Campinas concluíram que o protetor foi responsável por 46% dos casos de conjuntivite química observados em consultório. Isso não significa que esses produtos devem ser evitados, mas sim que é preciso tomar alguns cuidados para que não afetem os olhos. A dica é enxugar o suor do rosto com lenços descartáveis e lavar os olhos para remover resíduos de creme ou gel. Outra recomendação é passar o filtro até a altura das sobrancelhas e, depois, abaixo das pálpebras inferiores. Para o leigo, por mais bem informado que ele esteja sobre os vários tipos de conjuntivite, saber qual é qual não é tarefa fácil. Então, mantenha certa distância de quem está com os olhos visivelmente irritados. Outra recomendação que não custa repetir: consulte o oftalmologista assim que surgirem os primeiros sinais. Isso porque os mesmos microorganismos da conjuntivite bacteriana podem atacar a córnea e causar uma úlcera, algo bem mais complicado — principalmente quando se insiste em usar lentes de contato com os olhos irritados. Enquanto durar a vermelhidão, o certo é deixá-las de lado e só voltar a botá-las quando o especialista permitir. Os sintomas que os intrusos provocam e o jeito de acabar com eles · Conjuntivite bacteriana ou infecciosa Vermelhidão, lacrimejamento, secreção purulenta e amarelada, dor, pálpebras inchadas e, às vezes, grudadas logo ao acordar. É mais comum no verão. Tratamento Colírio antibiótico, sob prescrição médica. Alerta: o uso indiscriminado dessa espécie de colírio pode provocar glaucoma. · Conjuntivite viral Vermelhidão, lacrimejamento, secreção espessa e esbranquiçada, coceira, ardência, irritação, fotofobia. Ocorre com maior freqüência no inverno. Tratamento Intervenções paliativas, como compressas geladas e lágrimas artificiais, até que o próprio sistema imunológico se livre do inimigo. · Conjuntivite alérgica Coceira intensa, vermelhidão, lacrimejamento excessivo. Geralmente é acompanhada de rinite, asma e sintomas de gripe. Costuma ocorrer na primavera. Os gatilhos geralmente são o pólen, os ácaros e os pêlos de animais domésticos. Tratamento Colírios antiinflamatórios ou anti-histamínicos. · Conjuntivite química Vermelhidão, lacrimejamento, secreção transparente, inchaço nas pálpebras. Tratamento Evitar ou interromper o uso do agente agressor. É fácil prevenir a doença Siga esta relação de cuidados simples · Lave o rosto e as mãos com freqüência. Aliás, higienize sempre as mãos depois de manipular produtos tóxicos, como inseticidas domésticos. · Mesmo que os olhos estejam irritados, evite coçá-los. · Aumente a freqüência com que troca as toalhas ou use as de papel para enxugar o rosto e as mãos. · Se está com conjuntivite, troque as fronhas dos travesseiros diariamente até o problema se resolver de vez. · As mulheres não devem compartilhar esponjas de sombra, rímel e delineadores.

Área Restrita

Faça seu login nos campos abaixo e tenha acesso à nossa área restrita

E-mail
Senha
H1N1
Fone: (43) 3343-2001 - Londrina - PR
Rua Senador Souza Naves, 1744