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15/11/2013

 

Estímulo magnético pode ajudar fumantes a largar vício, sugere estudo
Estímulo magnético pode ajudar fumantes a largar vício, sugere estudo
Usar campos magnéticos para alterar a atividade cerebral pode ajudar alguns fumantes a abandonar o hábito, aponta um estudo preliminar recém-divulgado. Os pesquisadores dizem ter usado um estimulação magnética transcraniana (TMS, na sigla em inglês) para "desfazer" o vício em nicotina do cérebro do paciente.As descobertas preliminares, apresentadas na conferência Neuroscience 2013, nos EUA, sugerem que a técnica pode ajudar fumantes a reduzir o consumo de cigarro ou mesmo abandoná-lo. Mas novos testes são necessários antes que a técnica seja indicada para uso clínico. Estímulo A TMS estimula neurônios a alterar funções cerebrais e já é utilizada no tratamento de alguns pacientes que sofrem de depressão. A equipe da Universidade Ben Gurion, em Israel, usou os campos magnéticos em duas áreas do cérebro associadas ao vício em nicotina: o córtex pré-frontal e a ínsula. Os 115 fumantes que participaram do estudo foram divididos em três grupos — submetidos a TMS de alta frequência, a de baixa frequência ou a nenhum tratamento — durante 13 dias. Após seis meses de estudo, o grupo que teve TMS de alta frequência consumiu menos cigarro e apresentou índices maiores de abandono do fumo. As melhores taxas de sucesso no tratamento ocorreram quando os participantes viram fotos de cigarros acesos durante a terapia magnética. Desses, um terço largou o cigarro após seis meses. Resposta do cérebro Os pesquisadores argumentam que a terapia pode alterar a resposta natural do cérebro a imagens, sensações e objetos associados ao fumo. "A pesquisa mostra que podemos conseguir desfazer algumas das mudanças que o fumo crônico causa no cérebro", explica Abraham Zangen, da Universidade Ben Gurion. "Sabemos que muitos fumantes querem largar o cigarro ou fumar menos, e a técnica pode ajudar a conter a causa número um de doenças evitáveis." O médico Chris Chambers, especialista em TMS na Universidade de Cardiff (Grã-Bretanha), acha que o estudo contribui por "somar-se a crescentes evidências de que o estímulo cerebral, quando aplicado a partes específicas do lóbulo frontal, pode aumentar nossa capacidade de superar vícios". "(O estudo) é animador e tem uma gama de aplicações na psiquiatria", agrega. No entanto, ele ressalta que a pesquisa ainda não foi revisada por grupos médicos e que ainda é preciso "desenvolver um entendimento maior sobre o porquê e como esses métodos funcionam". Um outro estudo, divulgado na mesma conferência, sugere que o estímulo cerebral por meio de eletrodos pode ajudar também no combate ao vício de heroína. O estudo foi feito com camundongos, que ingeriram a droga descontroladamente até se viciarem. Os animais que foram submetidos a estimulação cerebral profunda reduziram o consumo do entorpecente. Barry Everitt, professor da Universidade de Cambridge, disse que os estudos podem trazer benefícios: "Intervenções sem o uso de medicamentos seriam um grande passo adiante no tratamento antidrogas, que atualmente depende de substituir uma droga pela outra e tem altas taxas de reincidência".

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