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16/11/2013

 

Cientistas identificam mecanismo para regenerar células nervosas
Cientistas identificam mecanismo para regenerar células nervosas
Pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Washington, nos EUA, identificaram uma reação em cadeia que provoca a regeneração de ramos danificados de células nervosas. A descoberta pode ajudar a melhorar os tratamentos de lesões em nervos, que causam a perda de sensibilidade ou paralisia. Segundo divulgado, a chave para o processo de regeneração de nervos é a proteína HDAC5. No sistema nervoso periférico, quando uma célula é danificada, sua regeneração é natural. A primeira reação ao dano é uma onda de cálcio que viaja pelo axônio, ramos de células nervosas responsáveis pelo envio de mensagens, para o corpo da célula. Além disso, a HDAC5 é liberada do núcleo da célula e ativa genes envolvidos no processo de regeneração. A proteína também viaja para o local do dano, para ajudar na criação de microtubos que servem de suporte para a célula. Esse mecanismo foi descoberto em pesquisa de laboratório em que os cientistas cortaram axônios de células danificadas. Eles também experimentaram mudar o gene da HDAC5 para mantê-la “aprisionada” ao núcleo dos nervos periféricos. Assim os axônios não foram regenerados. No entanto, no sistema nervoso central, composto pelo cérebro e a medula central, esse processo não ocorre. Neste sistema, a HDAC5 nunca sai do núcleo das células danificadas. Os pesquisadores acreditam que essa é uma das razões mais importantes de por que o sistema central não regenera axônios por conta própria. Agora os pesquisadores trabalham em formas de manipular o sistema central para ajudar as células a regenerar ramos perdidos. Em culturas de células e em animais foi possível estimular a regeneração de axônios com dosagens de fármacos que facilitam a saída da HDAC5 do núcleo celular. Valeria Cavalli, professora de neurobiologia e coautora do estudo, também trabalha em parceria com outros pesquisadores da Divisão de Cirurgia Plástica e Reconstrutiva da universidade, para investigar se a proteína HDAC5 ou outros componentes da reação em cadeia podem ser usados para ajudar a restaurar a função sensorial em enxertos de nervos.

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