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28/02/2014

 

Imunoterapia cura 88% dos casos de leucemia, diz pesquisa
Imunoterapia cura 88% dos casos de leucemia, diz pesquisa
14 das 16 pessoas submetidas ao tratamento apresentaram remissão da doença Sistema imunológico: Tratamento "ensina" células a reconhecer e atacar tumores Uma nova pesquisa aumentou o corpo de evidências de que a imunoterapia, considerada o principal avanço científico de 2013 pela revista Science, é eficaz no tratamento do câncer. A técnica tem como objetivo curar a doença pela estimulação do sistema imunológico do próprio paciente. Durante o estudo, a abordagem foi capaz de combater 88% dos casos de leucemia sem auxílio de outro tipo de tratamento. O conceito de imunoterapia surgiu há mais de cinquenta anos – cientistas tentaram aplicar a técnica em vacinas contra doenças como a aids e a tuberculose. No entanto, por falta de resultados satisfatórios em pesquisas, o tratamento passou a ganhar menor atenção da ciência. Os editores da revista Science, porém, elegeram a imunoterapia como o principal avanço de 2013 pelos novos resultados práticos sobre a sua aplicação no combate a tumores malignos. Leia também: Saiba como a alimentação pode fortalecer o seu sistema imunológico Ataque ao câncer — A nova pesquisa testou a imunoterapia em dezesseis pacientes que apresentavam leucemia. Segundo os autores, embora esse tipo de câncer seja um dos mais tratáveis, é comum que pacientes com a doença se tornem resistentes à quimioterapia e sofram recaídas. Os participantes do estudo, que tinham 50 anos em média, haviam sofrido recaída da doença ou então se tornado resistentes à quimioterapia. Os pacientes foram tratados com versões geneticamente modificadas de suas próprias células de defesa, que foram programadas para reconhecer e atacar as células cancerígenas. Segundo os resultados, 14 desses 16 indivíduos tiveram uma remissão completa da leucemia. A remissão mais duradoura persistiu por dois anos. A pesquisa foi feita no Centro de Câncer Memorial Sloan Kettering e publicada nesta quarta-feira na revista Science Translational Medicine. "Esse é um fenômeno que pode representar uma reviravolta paradigmática na forma como tratamos o câncer", diz Renier Brentjens, coordenador do estudo. De acordo com ele, os próximos trabalhos devem responder se a técnica pode ser eficaz em tratar outros tipos de tumores. Três tratamentos em estudo para a leucemia Principais avanços no combate à doença apresentados durante encontro anual da Sociedade Americana de Hematologia de 2012 Novo medicamento Pesquisadores de dez centros médicos nos Estados Unidos e na Europa testaram um medicamento que reverteu o quadro de leucemia em mais de um terço dos participantes. O estudo foi realizado com 137 pacientes com leucemia mieloide aguda (LMA), uma variação da doença, de avanço rápido, que ocorre tanto em adultos quanto em crianças. A maior parte desses pacientes (99) apresentava mutações no gene FLT3-ITD, que é responsável pela produção de uma enzima que faz com que as células-tronco da medula óssea se multipliquem. Mutações nesse gene fazem com que a produção da enzima aumente, fazendo com que a doença se desenvolva de forma mais rápida. Os pacientes que apresentam a mutação no gene FLT3-ITD costumam precisar de quimioterapia intensiva para atingir o estado de remissão (quando o câncer desaparece por um tempo depois do tratamento) e assim, poderem ser submetidos ao transplante de medula óssea. De acordo com Mark Levis, integrante da equipe de pesquisadores, até três quartos dos adultos com esse tipo de leucemia atingem um estado de remissão da doença com a quimioterapia, mas há 50% de chances de ela voltar, podendo até ser fatal. A maioria dos participantes do estudo já haviam tentado outras formas de tratamento, sem obter sucesso. O medicamento testado, denominado Quizartinib, bloqueia a produção da enzima relacionada ao gene FLT3- ITD. Dentre os pacientes que apresentavam a mutação no gene, 44% tiveram remissão completa, ou seja, um estágio em que não há mais sinais da doença. Ainda assim, eles precisaram de transfusões de sangue e plaquetas. Já entre o total dos participantes, 34% puderam fazer o transplante de medula óssea após o tratamento com Quizartinib. O medicamento apresentou alguns efeitos colaterais, como náuseas e anemia, e 10% dos participantes tiveram que suspender o uso. Segundo Levis, os pesquisadores estão agora testando doses mais baixas do medicamento.

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