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A Organização Mundial de Saúde definiu a epidemia causada pelo vírus Ebola, que atualmente acomete países da África ocidental, como uma "emergência de saúde pública de alcance mundial". O grande problema é que as taxas de mortalidade são muito altas: mais da metade – eventualmente até 90% – das pessoas contaminadas podem morrer em poucos dias. Há grupos de risco? Como é o contagio? Este vírus mortal pode acometer qualquer pessoa. Não há grupos de risco. A contaminação se dá pelo contato direto com sangue, saliva ou secreções de quem estiver contaminado. Por isso, médicos e profissionais de saúde devem tomar muito cuidado, pois ficam altamente expostos à infecção. Qual é o período de incubação? E quais os sintomas? Após um período de incubação que pode demorar até 3 semanas os sintomas começam: febre, dores pelo corpo, cansaço, fraqueza, dores de cabeça e de garganta, diarreia e vômitos. O quadro em geral se agrava com a ocorrência de hemorragias, que levam à falência orgânica e morte. Isso tudo em alguns dias. Tem tratamento? Tem vacina? Não há um tratamento específico. Há um medicamento sendo experimentalmente utilizado, mas ainda sem comprovação científica confirmada. E também não há vacina. De fato, a situação é preocupante. Por isso, autoridades mundiais estão tomando todas as medidas sanitárias apropriadas para tentar isolar o trânsito de pessoas nas regiões acometidas, principalmente nos aeroportos. E aqui no Brasil? Corremos risco? Não há nenhum caso suspeito no Brasil. Corremos o mesmo risco que qualquer país do mundo. Há apenas um fato que pode atenuar um pouco as preocupações: o contágio se dá apenas pelo contato com as secreções de pessoas contaminadas. Isso, de certa forma, restringe a possibilidade de que este vírus se espalhe rapidamente e sem controle, como acontece com os vírus da gripe, por exemplo, que se espalham no ar. Manter-se informado é uma forma de garantir sua saúde!