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O otorrinolaringologista do Hospital Federal da Lagoa do Rio de Janeiro, Lucas Lemes, explica que as doenças respiratórias em crianças geralmente começam por infecções virais e podem se tornar doenças graves, como pneumonia e sinusite. "Os problemas respiratórios na primeira infância normalmente são decorrentes de infecções que, na maioria das vezes, começam com infecções virais e se complicam com situações de contaminação bacteriana. Então, normalmente aquele resfriado que vai levar a uma sequela depois de cinco dias, sete dias daquele primeiro estado gripal, viral, a gente acaba tendo pneumonia, otites, infecções do ouvido. Se tem sinusite, na infância, normalmente se comporta como uma secreção nasal e sinusal. O problema é que isso realmente chegar a complicações mais sérias, levando a febre alta e tudo mais", descreve. O otorrino alerta também que as doenças respiratórias são transmitidas facilmente e que é muito importante a hidratação para evitar complicações mais sérias. "Elas passam pelo ar ou o contato físico mesmo de encostar ou pelo próprio ar, pela respiração. Essas viroses são transmitidas por contaminação muito facilmente. Todas as complicações podem deixar sequelas, tem que tomar muito cuidado. Tem que ser feita muita hidratação e com fluidificação dessas secreções para tentar evitar essa complicação bacteriana que pode vir depois", explica. Ainda de acordo com o profissional, para evitar infecções respiratórias, a recomendação é lavar sempre as mãos, evitar lugares fechados e aglomerados, além de beber muito líquido. Se aparecerem sintomas de doenças respiratórias como coriza, espirro, tosse, dor de cabeça, indisposição e febre, os pais não devem medicar a criança por conta própria. A recomendação é encaminhá–la a uma unidade de saúde para receber o diagnóstico correto e o tratamento adequado.