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30/10/2014

 

Três novas drogas no tratamento de hepatite C
Três novas drogas no tratamento de hepatite C
Brasília - Três novas drogas para o tratamento de pacientes com Hepatite C devem ser incorporadas no Sistema Único de Saúde (SUS) no próximo ano. O Ministério da Saúde encaminhou para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) um pedido para que seja dada prioridade à análise para o registro dos medicamentos no País. Simultaneamente, foi enviada à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) solicitação para que seja avaliada, também em caráter prioritário, a inclusão das drogas no SUS. "Isso não vai tirar o rigor na análise. Solicitamos apenas que seja feita de forma mais rápida", disse o ministro da Saúde, Arthur Chioro. As drogas, sofosbuvir, daclatasvir e simeprevir, se aprovadas, passariam a ser consideradas como de primeira escolha: seriam prescritas para pacientes logo no primeiro estágio do tratamento. "Estudos científicos mostram que, com elas, o tempo de tratamento seria menor do que o das drogas convencionais. Os efeitos colaterais são bem menores e, além disso, o uso é oral. As drogas atuais são injetáveis", completou Chioro. Se o registro for concedido pela Anvisa e Conitec considerar que as drogas trazem benefícios suficientes para serem incorporados ao SUS, o tratamento poderá ser ofertado para cerca de 60 mil pacientes, nos próximos dois anos. O cálculo leva em consideração a expectativa de aumento de pessoas com diagnóstico da doença e a incorporação de pacientes HIV positivos também estejam infectados pela Hepatite C. "As novas drogas podem ser usadas por soropositivos, algo que não acontece com as drogas atualmente ofertadas no sistema", disse o ministro. A análise da incorporação das drogas teve como ponto de partida pedidos feitos pelas associações de pacientes e por sociedades médicas. Chioro informou que alguns pacientes já conseguiram na Justiça o direito de receber, pelo SUS, o medicamento. O vírus da Hepatite C é transmitido por meio da transfusão de sangue, compartilhamento de material para uso de drogas ou de higiene pessoal, como lâminas de barbear e depilar. Também pode ser transmitido pelo compartilhamento de alicates de unha e objetos usados em tatuagens e colocação de piercings. A estimativa é a de que a prevalência da doença entre população brasileira varie entre 1,4% e 1,7%. O maior risco está na faixa etária acima de 45 anos. "Pessoas dessa faixa etária tiveram na infância maior risco de exposição ao vírus. Não havia regras rígidas para transfusão de sangue, transplantes e até mesmo injeções eram aplicadas com material reutilizável", disse o ministro. As drogas hoje são encontradas em 10 países - entre eles França, Alemanha, Espanha e Japão. A estimativa do governo é a de que, na primeira fase, as drogas sejam compradas dos fabricantes. "Mas não descartamos a possibilidade de que, numa outra etapa, seja feita transferência de tecnologia para produção do medicamento no Brasil, em parceria com laboratórios públicos e particulares", completou

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