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03/11/2014

 

Dietas para driblar a menopausa
Dietas para driblar a menopausa
Os sintomas são um verdadeiro terror: ondas de calor acompanhadas de suores excessivos, tonturas, insônia, irritabilidade, depressão, diminuição da libido, entre outros. Apesar de a tradicional reposição hormonal ser o tratamento mais indicado para a menopausa e, segundo especialistas, ter avançado a ponto de não oferecer malefícios, como o risco de câncer, muitas mulheres têm buscado tratamentos alternativos. Quase sempre, a base de chás e alimentos. O médico endocrinologista Leonardo Higashi ressalta que a qualidade da alimentação pode mesmo interferir nos efeitos da menopausa, que é um processo natural do organismo feminino, assim como pode promover melhoras em qualquer tipo de doença. “Não existe nenhuma doença em que a melhora da qualidade alimentar não traga benefícios.” Segundo ele, uma dieta rica em fitoestrógenos é capaz de minimizar os incômodos sintomas da menopausa. “Os fitoestrógenos são substâncias com ação parecida à dos hormônios. Não impedem o início da menopausa, mas diminuem os sintomas”, afirma. “Um exemplo são as japonesas, que consomem muita soja e linhaça e, normalmente, sentem menos os efeitos desse período.” Os principais fitoestrógenos são as isoflavonas, cuja principal fonte é a soja. “Os alimentos ricos em isoflavona são os únicos que realmente podem amenizar os sintomas da menopausa. Fora isso, não há nada com comprovação científica”, garante o ginecologista Dalmo Borges Ramos Junior. “Soja, linhaça, aveia, lentilha, cevada, grão-de-bico, chia, quinoa são algumas sementes que contêm óleos essenciais e isoflavona”, exemplifica. Dieta anti-inflamatória A nutricionista funcional Patrícia Rachel André observa que a dieta anti-inflamatória também pode contribuir para a rotina das mulheres no climatério. “A menopausa é um processo fisiológico que toda mulher sofre, mas com alimentos anti-inflamatórios é possível reduzir os sintomas”, afirma. Segundo ela, a dieta anti-inflamatória é rica em grãos integrais, ervas e gorduras saudáveis. Um bom exemplo seria a dieta mediterrânea, que inclui o consumo elevado de azeite e legumes, cereais, vegetais e peixe, o consumo moderado de laticínios (principalmente queijo e iogurte) e baixo consumo de carnes. “É uma dieta rica em gorduras saudáveis, ácidos graxos ômega 3, proteínas e vitaminas antioxidantes.” O endocrinologista Leonardo Higashi ratifica o benefício das dietas anti-inflamatórias. “É bom para a saúde em geral porque a inflamação é um dos fatores do envelhecimento. Uma dieta anti-inflamatória traz benefícios, não só para mulheres na menopausa, mas para qualquer pessoa.” Outro exemplo de dieta anti-inflamatória, segundo ele, é a paleolítica, que prega uma volta à alimentação primitiva, regada a carnes magras, frutas, raízes e vegetais orgânicos.

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