Cigarros eletrônicos viciam mais do que a nicotina; saiba o porquê
Os cigarros eletrônicos têm chegado em força ao mercado com o intuito de substituir os tradicionais e, consequentemente, a nicotina.
Uma equipe de investigadores de Harvard analisou os documentos secretos da indústria do tabaco e pretende que as autoridades regulamentem o uso da pirazina, um composto que potencia a adição.
A preocupação com a pirazina não ′apaga′ os perigos da nicotina, contudo é o composto dos cigarros eletrônicos e dos cigarros light que está trazendo novas perspectivas aos investigadores norte-americanos.
De acordo com a TVI 24, o trabalho de pesquisa foi publicado no ′Tobacco Control′, propriedade do British Medical Journal, e pretende alertar as autoridades competentes que regulamentem o uso da pirazina.
“As pirazinas parecem tornar o produto mais atrativo tornando mais fácil começar a fumá-lo […], mais difícil largar o hábito […] e mais provável de sofrer uma recaída depois de deixar”, explica a equipe de investigadores da Universidade de Harvard.
O grupo liderado por Gregory Connoly, diretor do Centro para o Controle Global do Tabaco da Universidade de Harvard, analisou bases de dados com sete milhões de documentos que a indústria foi obrigada a tornar públicos em 1998.
As pirazinas são usadas nos mais recentes cigarros eletrônicos, mas também nos cigarros light produzidos pelas mais diversas tabacarias.