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23/06/2015

 

Justiça australiana proíbe mãe de amamentar após tatuagem
Justiça australiana proíbe mãe de amamentar após tatuagem
Segundo juiz, pintura corporal pode causar danos ao bebê; ativistas discordam e criticaram determinação Um juiz na Austrália proibiu uma mãe de amamentar seu filho de 11 meses depois que ela fez uma tatuagem. Segundo o magistrado, a pintura corporal pode causar danos ao bebê. O caso chegou ao tribunal pelo pai da criança, que entrou com uma ação contra a ex-mulher após se dizer preocupado com o efeito da tatuagem na saúde da criança. A proibição foi determinada pela Corte Federal da Austrália apesar de a mãe ter testado negativo para hepatite e Aids. Leia mais: Para evitar leite em pó, mulher dá filho para amiga amamentar O juiz Matthew Myers afirmou que havia "ainda um risco inaceitável" para o bebê porque os testes eram inconclusivos. A decisão chocou defensores da amamentação como a médica Karleen Gribbe, da Universidade de Western Sydney. "As pessoas que defendem a proibição ficariam horrorizadas ao saber que há muitas mães aqui na Austrália que enquanto amamentam seus filhos fazem tatuagens - muitas delas com os nomes das próprias crianças", disse ela à emissora de TV ABC Australia. Leia mais: Pais "amamentam" em campanha de conscientização nos EUA Ao explicar a determinação, Myers afirmou que se baseou em regras publicadas pela Associação de Amamentação Australiana (ABA, na sigla em inglês). No entanto, Rebecca Naylor, da ABA, afirmou à ABC Australia que discorda da decisão do juiz. "A tatuagem, desde que feita em um lugar com boa reputação e sob rígidos processos de controle, não representa riscos significativos." "Nós encorajamos totalmente mulheres que tenham tatuagens a amamentar seus bebês pelo tempo que acham necessário."

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