Pílulas naturais para emagrecer: entenda como elas agem e conheça os riscos
A ideia de conseguir emagrecer sem precisar fazer uma dieta equilibrada e a proibição da venda de alguns remédios para o emagrecimento faz com que muita gente recorra ao universo das pílulas naturais vendidas nas farmácias e em lojas especializadas. Porém, é preciso tomar cuidado ao ingerir estes fitoterápicos. Algumas delas podem causar o aborto, hemorragia, úlcera, distensão abdominal, entre outros problemas quando utilizadas sem a orientação de um profissional da área da saúde. Vale ressaltar que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) controla a produção, a liberação para consumo (todos os produtos devem ter registro) e acompanha a comercialização dos medicamentos fitoterápicos, podendo retirá-los do mercado caso seu consumo apresente risco para a população. Selecionamos as principais pílulas e explicamos como elas ajudam no emagrecimento. Confira os benefícios e riscos da mucuna pruriens, pinnothin, spirulina, pílula do pãozinho, pholia negra, pholia magra, alga-marrom e feno-grego.
Cápsulas anticarboidrato ou pílula do pãozinho
A pílula do pãozinho é uma combinação de algas marrons, Ascophylium nodosum e Fucus vesiculosus. Elas agem reduzindo a absorção de carboidrato e também o apetite, pois o contato com a água resulta na formação de uma espécie de gel no estômago fazendo com que a pessoa sinta-se satisfeita. Esta cápsula deve ser evitada por pacientes com doenças intestinais e quem possui hipertireoidismo precisa ter o consumo monitorado, pois o Fucus é um estimulante da tireoide. Ao ser ingerida sem a orientação de um profissional da área da saúde, a pílula pode causar dor e distensão abdominal, náuseas, vômitos, astenia e sede excessiva. Quando ingerida sem a orientação correta de um profissional da área da saúde, o fitoterápico pode causar dor e distensão abdominal, náuseas, vômitos, astenia e sede excessiva.