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Em seu boletim mensal, OMS ainda está estudando as características da infecção pelo vírus no útero Em seu boletim mensal do mês de junho, a Organização Mundial da Saúde separou o editorial da publicação para falar sobre a definição da nova síndrome congênita associada à infecção pelo Zika vírus ainda no útero. Para os especialistas, a quantidade de anormalidades vistas em bebês nascidos de mulheres que contraíram o vírus sugere a presença de uma síndrome congênita, mas para que ela se totalmente definida é preciso um compartilhamento efetivo de informações e dados. Para tanto, inclusive é preciso não só incluir as crianças com microcefalia nos processos de vigilância e nos protocolos de pesquisa, englobando outras malformações que possivelmente podem estar relacionadas à infecção pelo Zika vírus. O intuito do editorial é incentivar que os especialistas dos 37 países e territórios que reportaram transmissão do Zika vírus por mosquito compartilhem seus novos conhecimentos sobre a doença em estudos científicos publicados. Para os especialistas da OMS, o Zika vórus é uma emergência de saúde distinta devido ao seu impacto social e também as consequências de saúde em longo prazo.