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09/01/2015

 

Pesquisadores buscam substâncias mais eficazes contra doença
Pesquisadores buscam substâncias mais eficazes contra doença
Pesquisadores buscam substâncias mais eficazes contra doenças tropicais Um diagnóstico difícil e, geralmente, tardio. Nessas condições, tratar uma doença negligenciada é tarefa difícil. As mutações constantes sofridas pelos patógenos e os efeitos colaterais de medicamentos prescritos deixam a intervenção ainda mais complicada. Diante desse cenário, pesquisadores tentam buscar, principalmente por meio da biotecnologia, alternativas para curar uma diversidade de males que matam milhões de pessoas no mundo todos os anos — só a tuberculose responde por em média 1,5 milhão de óbitos; a malária, por cerca de 600 mil, estima a Organização Mundial da Saúde (OMS). Os brasileiros têm se destacado nesse desafio. “Nossos pesquisadores e suas respectivas instituições contribuem enormemente para a construção do conhecimento e o desenvolvimento de produtos relacionados às doenças tropicais em todo o mundo. Pode-se dizer que, hoje em dia, entre os países em desenvolvimento, somos um dos que mais investem em pesquisas relacionadas às doenças negligenciadas”, diz Rosa Castália França Ribeiro Soares, coordenadora-geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação do Ministério da Saúde. A doença de Chagas é um dos maiores alvos de pesquisadores brasileiros. O medicamento mais usado para o tratamento dela não é totalmente eficaz e tem entre os efeitos colaterais alergias e complicações no sistema nervoso — a estimativa é de que 40% dos pacientes abandonam a terapia por conta desses problemas. Além disso, é uma enfermidade complicada de tratar por ser silenciosa. “A primeira fase, a aguda, ocorre logo após a picada do inseto e os sintomas iniciais são muito parecidos com os da gripe, o que pode confundir o diagnóstico. Na etapa crônica, que tem mais sintomas, já fica mais complicado tratar”, detalha Rafael Guido, professor e pesquisador do Centro de Pesquisa e Inovação e Difusão da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Guido e outros pesquisadores da Fapesp buscam em medicamentos já usados contra outras enfermidades alternativas mais eficazes para o mal de Chagas. Um deles é o posaconazol — prescrito para tratar doenças fúngicas. “Pesquisadores diversos mostraram que ele também age contra o Trypanosoma cruzi”, destaca o professor. Ele explica que, para testar os medicamentos mais a fundo, são realizados testes que têm como foco a biologia do hospedeiro. “Testamos, no próprio barbeiro, as substâncias que podem ser benéficas. Caso a enzima traga resultados, seguimos adiante e buscamos também descobrir a razão do efeito positivo”, conta.

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